O bruxismo nos remete que ocorre a contenção da palavra falada, a tendência do indivíduo de armazenar a comunicação verbal (ação na garganta).

Algo mais sobre o Bruxismo

A mudança de “postura” é uma necessidade dinâmica que se manifesta em nossas vidas. Vida é movimento. Como o corpo físico reflete o que vibramos na esfera mental, suas patologias e disfunções nos direcionam para a evolução de conceitos, de percepções e de sentidos. Regido por uma inteligência própria, o corpo adoece para promover cura e evolução sempre. Quando capazes internamente para efetuar essas mudanças, sentimos vontade de mover um dente, ou de corrigir a postura ou mesmo somos convidados a isso por uma dor ou disfunção. Os sintomas que surgem são um convite para rever nossa postura, diante de nós mesmos e diante da vida. 

O Bruxismo (hábito noturno de ranger os dentes), por exemplo, nos remete à uma reflexão profunda quanto à maneira como nos comunicamos, como nos colocamos diante das situações, o quanto travamos nossa fala diante de determinadas pessoas ou situações. Fala da raiva vivenciada, mas “não resolutiva”. A relação da disfunção com o emocional é evidente. Esse é apenas um dos aspectos emocionais conflituosos que o indivíduo bruxoma experimenta. Uma leitura extensa pode ser realizada com o objetivo de proporcionar ao indivíduo, consciência de sua postura interna “adoecedora” e de seus conflitos. Diante da possibilidade do entendimento e da leitura por trás do sintoma, o indivíduo pode então fazer uma escolha consciente e mudar sua postura, o jeito de mover seu verbo, de se mover no mundo.

Dispositivos ortopédicos neuromiofuncionais estão indicados para a correção da mordida e muito pode ser associado para alivio das tensões musculares e emocionais, mas um entendimento sobre o que está decodificado (emocionalmente) no sintoma, devolve ao indivíduo o papel de protagonista da sua vida.

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