Gengiva e suas patologias: conflitos de separação e identidade

as gengivas e suas manifestações nos remetem às posturas de auto apoio e de coragem de se sustentar em seu próprio eixo.

Gengiva e suas patologias: conflitos de separação e identidade

As gengivas funcionam como a estrutura de ativação do livre-arbítrio, de revitalização, tanto da força quanto da disponibilização para a saída da condição de doente e/ou facilitação do processo de resolução do seu processo de adoecimento. As gengivas relacionam-se com o controle dos níveis de suporte físico (estrutural/biológico) e emocional do indivíduo, e com os processos de manutenção e distribuição da Energia Vital.

A Gengiva está ligada ao auto apoio, ou seja, com a condição de não se deixar contaminar pelas opiniões alheias, de acreditar que sua decisão é a mais acertada e de não se deixar levar pelas indagações dos outros. Se a gengiva está acometida, o corpo está tirando o excesso de ousadia e estabelecendo limites, porque o indivíduo está gastando sua energia vital e não está repondo, está desrespeitando seus limites, está no enfrentamento, na auto superação e no auto atropelo.

A primeira manifestação do estresse é na gengiva. Quando uma pessoa ultrapassa seus limites de força, capacidade ou resistência, acontece o estresse. Toda vez que a gengiva entra em adoecimento, o corpo está nos sinalizando que estamos fazendo de forma muito avançada, estamos “colocando o carro na frente dos bois”, pois que ultrapassamos nossos limites de suporte. A gengiva é considerada um dos termômetros do nosso corpo. Termômetro no sentido de nos ajudar na organização do tempo necessário para o aprendizado, para a experimentação e para a instituição de um determinado comportamento ou conduta.

As manifestações nas gengivas nos falam dos conflitos de separação, identidade e da reação aos sinais do mundo, sinais simbólicos que o mundo nos dá quanto à: “sou fiel ao meu propósito ou faço o que os meus pais ou os outros querem?” A persona que tem esses sinais como a gengivite, está temendo pôr em prática suas próprias decisões, temendo os resultados e consequências. Os acometimentos da gengiva nos falam de conflitos internos que não queremos confrontar. Fala das “Palavras não ditas” e “dos desejos não expressados”.

A gengivite reflete os conflitos que podem ser expressados nas seguintes ideias: “Não posso morder”; “Não posso manter o que tenho”; “Não posso responder a um insulto recebido”. Esta inflamação surge do conflito de se escutar comentários desagradáveis e de não poder responder a eles. Reflete a falta de capacidade de auto defesa. A gengivite ressente o : “não posso expressar”, não posso pegar o “bocado” nem reter o que tenho”. Se gengiva inflama e sangra refere-se a um grande estresse de identidade em algum aspecto relacional (conflito de separação e identidade). Se dói as gengivas, representa o medo de uma decisão tomada, situações ou decisões que não qse quer tomar.

PEDAGOGIA HUMANA: O indivíduo deve ser estimulado a: permitir-se expressar suas próprias necessidades, permitir-se a autodefesa, confiar em seu poder interior ao tomar uma decisão, considerar os erros não como fracassos mas como oportunidade de aprendizado e possibilidade e/ou necessidade de mudança de caminho, regenerar sua vitalidade permitindo-se prazer e alegria na vida.

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