Mandíbula Humana: reflexo da instrumentação do Movimento da Personalidade na Vida

Quaisquer disfunções nos maxilares, principalmente na arcada inferior, significa o nosso corpo traduzindo ou expressando a existência de conflitos básicos, conflitos essenciais da personalidade na organização, na determinação de como é que o nosso veículo de expressão está em relação à nossa vontade, em relação aos impulsos internos do nosso Ser genuíno. Eles acontecem a partir do momento em que a nossa personalidade se desvirtua daquilo que pretende a nossa alma, isso com relação aos conceitos, valores, significados e interesses que nos constituem e que são conscientes para nós, e que na tradução do “como fazer”, na tradução da experimentação na vida prática, a personalidade deturpa.

Mandíbula Humana: reflexo da instrumentação do Movimento da Personalidade na Vida

A mandíbula é uma das três cinturas do corpo humano e reflete a nossa personalidade, reflete o nosso “Estar” aqui agora. reflete o nosso movimento de vida e na vida.

Tem a ver com o nosso “movimentar na vida” (move o mento…move a mente). Ela ganha saúde ou adoece a partir da experimentação no “agora”, e é a grande responsável pelas desordens gerais da boca e pelas desordens de posicionamento das arcadas.  Isso porque, a movimentação livre, a fluência na vida, a qualidade do “Ser” é literalmente dependente daquilo que a gente se permite “Estar”.

Se há dificuldades, bloqueios inconscientes ou conscientes, limitações e condicionamentos do nosso “Estar”, é natural que o nosso “Ser” esteja de alguma forma comprometido ou inibido, sem possibilidade de expressão autêntica e espontânea.

Não importa qual dente adoeceu, ou quais desvios ou desordens a boca apresenta, a origem é sempre uma desordem funcional, emocional, no exercício das funções da arcada inferior, a nossa mandíbula.
Pode se dizer também que todo e qualquer adoecimento ou disfunção que acontece na arcada inferior significa o nosso corpo traduzindo ou expressando a existência de conflitos básicos, conflitos essenciais da personalidade na organização, na determinação de como é que o nosso veículo de expressão está em relação à nossa vontade, em relação aos impulsos internos do nosso Ser genuíno. Eles acontecem a partir do momento em que a nossa personalidade se desvirtua daquilo que pretende a nossa alma.

Esse “desvirtuar” do que pretende a nossa alma diz respeito aos conceitos, valores, significados e interesses que nos constituem e que são conscientes para nós, e que na tradução do “como fazer”, na tradução da experimentação na vida prática, a personalidade deturpa. É quando apesar de sabermos o que nos constitui, permitimos desvios em função da “adaptabilidade”, em prol do convencionado como correto ou aceitável pelo externo. Nos tornamos reféns da aprovação e da aceitação do externo e perdemos o eixo em nós.

Esses sintomas acontecem para nos alertar de que estamos fazendo inadequadamente a nossa trajetória de vida, de que nos distanciamos daquela trajetória que nos permitiria abundância, conquista e tranquilidade de localização, de que estamos seguindo pela ordenação da cultura e não pela ordenação da vontade própria, de que estamos passivos ao pré-estabelecido, fazendo a partir do convencionado pelo externo ou social. Nos aponta para a necessidade de voltarmos a atenção para nós, para observarmos como estamos estruturando os pensamentos, a nossa forma de avaliar, de buscar, de definir o que vamos buscar, a postura adotada, como estamos nos justificando, e para que percebamos o quanto distanciados estamos de nossa real essência. Eles acontecem para que façamos por nós, para que “nos estabeleçamos” de fato, ao invés de vivermos dentro do “estabelecido”.   

As leituras devem ser feitas caso a caso, considerando a posturas dos maxilares e suas patologias, a fisiologia do indivíduo, a história de vida dele, sua história ancestral de significância para complementar as leituras. Criando consciência, podemos adquirir entendimento e ressignificar e assim nos tornarmos protagonistas conscientes da nossa história e do nosso destino. A instrumentação das arcadas com dispositivos ortopédicos está sempre indicada quando da necessidade de correção da postura maxilar e corporal, o que sempre tem envolvimento direto com os comportamentos ditados pela personalidade.

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