Neuralgia do Trigêmio: conflito de separação com agressividade.

A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio nervoso caracterizado pela disfunção do nervo trigêmeo, responsável por transportar a informação sensitiva do rosto até o cérebro, além de controlar os músculos envolvidos na mastigação. O nervo trigêmeo é o 5º par de nervos cranianos e possui tem três ramos: o ramo oftálmico, o ramo maxilar (que acompanha o maxilar superior) e o ramo mandibular (que acompanha a mandíbula ou maxilar inferior).

Este distúrbio provoca uma dor absolutamente inesquecível de alta intensidade, normalmente repentina, no rosto, olhos, nariz e/ou mandíbula, dependendo dos ramos acometidos. Considerada uma alteração neurológica caracterizada pela compressão do nervo trigêmeo, as dores podem ser desencadeadas por atividades simples como tocar no rosto, comer, falar, sorrir, beber, se maquiar ou se barbear, escovar os dentes ou simplesmente lavar o rosto. Pacientes acometidos reclamam: crises de dor intensa e “em choques” ou em “fisgadas” com aparecimento súbito e formigamento e sensação de calor nas bochechas. Geralmente as crises duram alguns segundos ou minutos, mas existem casos mais graves em que essa dor pode se manter por vários dias, causando muito desconforto e desespero. No entanto, as crises podem nem sempre surgir com a mesma atividade e nem aparecer sempre que haja um fator desencadeante. É mais prevalente na população idosa e alguns pesquisadores acreditam que a bainha de mielina que envolve os nervos se perca com o passar do tempo, sendo um processo degenerativo.

Na visão da biodecodificação dental, é um distúrbio associado ao conflito “de separação”, ou por separação. CONFLITO: de separação com agressividade. Também faz referência ao passado vivenciado, mas a um passado relativamente próximo e em relação à imagem de um rosto, do rosto de alguém. Em pauta temos os possíveis cenários: Conflito de separação em fase de reparação associado a um rosto; Conflito de culpa e impotência pela imagem; Conflito de haver levado uma bofetada:  “ para que me serve a cara…”; Memória de um passado por agressão ou separação; O conflito por não haver duelado com alguém cujo rosto se tem “presente” (por exemplo, vemos sua fotografia diariamente); Conflito de separação brutal; Com dor por causa de uma separação abrupta; Querer separar-se de alguém ou algo; Não querer sentir algo como dor pessoal; Conflito de não ser capaz de sentir; Uma separação severa brutal; Medo extremo de sofrer uma separação e também quando se quer separar. A neuralgia do trigêmeo remete a todas as possibilidades anteriores mas o conflito de separação é percebido na região do rosto, ligadas a um “rosto” e o fator agressividade caracterizando esta separação. A laserterapia pode ser de grande alívio nas crises, mas como outros tratamentos convencionais são apenas paliativos.

A leitura do conflito por trás do distúrbio possibilita ao paciente o entendimento do seu processo, permite-lhe se localizar e se reposicionar. A partir deste entendimento pode colocar em palavras sua dor, pode verbalizar seu conflito e ressignificar para seguir adiante. Quando a partir deste entendimento consegue ressentir o sentido mas acessando o perdão em seu coração, ele desmagnetiza seu sistema desta dor e pode acessar a cura como resolução de seu processo de dor inconsciente a partir da mente e do coração.