Sensibilidade Dentinária: recurso de Flexibilização

A hipersensibilidade dentinária é um recurso da inteligência do corpo que convida o indivíduo a evoluir posturas, maneiras de estar no mundo e que já podem ser processadas internamente. po

Sensibilidade Dentinária: recurso de Flexibilização

A sensibilidade dentinária é bastante comum e traz como consequências além do desconforto doloroso durante a alimentação e do acometimento estético, a dificuldade de higienização adequada da área acometida. Pode acometer os dentes que tem recessão gengival onde parte da raiz fica exposta e sensível ou simplesmente acometer o indivíduo após um preparo cavitário de um dente que necessita ser restaurado numa trivial consulta clínica ao dentista. No caso da recessão gengival com exposição de parte da raiz, a causa física pode estar associada à trauma mecânico provocado durante a escovação por uso de escova dura ou técnica inadequada ou os dois como somatória ou até pela existência de trauma oclusal no dente afetado, o que deve ser checado e ajustado pelo clínico. Mas o mais importante é que por trás de cada sintoma que a inteligência do corpo faz, existe um recado, existe algo mais no sentido de favorecer o indivíduo, com o ganho consciência de si e de evoluir neste processo de mudança, de transformação que é um movimento contínuo na vida.

A sensibilidade dentinária ocorre como recurso inteligente do corpo visando flexibilizar, remodelar, reconstruir o “estar”, o atuar do indivíduo no mundo, para que se apresente e atue com uma forma diferenciada, nova. Estimula o desapego de um modelo já conhecido ou de hábitos adotados. É uma sintomatologia que visa flexibilizar o indivíduo acometido para mudanças que se fazem necessárias na sua maneira de atuação e interação com o mundo. Se o indivíduo tem apego a um modelo já conhecido de “estar” no mundo e nunca questiona os hábitos adotados, com essa sintomatologia o corpo sinaliza que se faz necessária uma mudança, que ele já tem condições de processar e evoluir posturas. A hipersensibilidade dentinária acontece para que o indivíduo se questione. Quanto maior a sensibilidade dentinária, mais potente a força interna em relação à mudança. Se o indivíduo quebra a resistência e flexibiliza, o sofrimento de dor não é tão intenso.

Se o indivíduo ganha consciência de todo o processo, flexibiliza e processa (repensa, reavalia, ressignifica) a possibilidade de acolhimento de si, a sensibilidade dentinária diminui e desaparece. Se ele se apropria de si e participa do processo, a dor desaparece. Se alcançou entendimento, o corpo traz saúde. A leitura é sempre feita em relação às funções do dente em que a sintomatologia se apresenta.

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